“Se me deixar, conto sua história.” — pedi à Lívia.
Eu e você podemos caminhar juntos, mesmo que tenhamos pontos de vista diferentes. Às vezes, o que pensamos ser nosso pior pesadelo é apenas uma porta aberta para o verdadeiro mistério da vida. Tudo que escrevo — não sou diferente — segue tendências do mundo atual. Choro, rio, tento ser feliz…
Neste processo, escrevo sobre as dores da alma com a intenção de ajudar outras pessoas a serem mais felizes. Sei que é uma tarefa difícil transformar lágrimas em sorrisos, em um mundo que se tornou uma grande vitrine virtual, com menos amigos para abraçar e dizer Eu Posso te Amar.
Nessa história, a personagem Lívia, após secar muitas lágrimas, descobriu que amar é uma questão de tempo, no ritmo certo. No desafio de cada amanhecer, ela injetava uma dose a mais de coragem na busca da própria identidade.
Discorria o ano da graduação e Lívia achava que a vida estava completa. Com 23 anos se formaria e ganharia o mundo. Mas, em meio a turbulências emocionais, a vida e os sonhos ganharam outro rumo.
Às vezes, mutilações internas são as maiores tempestades. Precisamos nos adaptar e reaprender a viver. Tudo depende do esforço de cada um, no sentido de ampliar o olhar sobre questões que estão além da materialidade, que transcendem o EU, na busca incessante do amor à vida. Não devemos desperdiçar nosso tempo, independentemente da idade, o que precisamos é seguir superando obstáculos.
Em muitos momentos, somos chamados a vencer as vicissitudes da vida. A vontade de continuar deve ter alicerce num contínuo caminhar em busca do aprimoramento moral, espiritual e intelectual.